Nome e símbolo da unidade
O kelvin recebeu este nome em homenagem ao físico e engenheiro irlandês William Thomson, que se tornou o primeiro Lorde Kelvin quando foi feito par do Reino Unido.Enquanto unidade do SI, o kelvin não deve ser precedido pelas palavras grau ou graus ou o símbolo °, como em grau Celsius ou Fahrenheit. Isto acontece porque estas são escalas de medição, enquanto o kelvin é uma unidade de medição. Quando o kelvin foi introduzido em 1954 (na 10ª CGPM, Resolução 3, CR 79), recebeu o nome de grau Kelvin e símbolo °K; o símbolo do "grau" foi posteriormente removido em 1967 (13ª CGPM, Resolução 3, CR 104).
O símbolo para o kelvin é sempre um K maiúsculo e nunca é escrito em itálico. Há um espaço entre a grandeza numérica e o símbolo da unidade.
A palavra "kelvin" (nome da unidade) é escrita com inicial minúscula (exceto no princípio das frases), igualmente de acordo com a normas do SI; escreve-se em português com "k" inicial, de acordo com a norma ortográfica que o permite para estrangeirismos aportuguesados — as formas plenamente aportuguesadas "quélvim" e "quélvine" não são usadas, ainda que reflita a pronúncia habitual em português.
A ideia de se propor esta escala surgiu das discussões em torno de temperaturas máximas e mínimas que podem ser atingidas por um corpo. Verificou-se que não há, teoricamente, um limite superior para a temperatura que um corpo pode alcançar. Entretanto, observou-se que existe um limite natural para a mínima temperatura. Estudos realizados em grandes laboratórios mostraram que é impossível obter uma temperatura inferior a -273.15 °C. Esta temperatura é denominada zero absoluto. Na realidade, o zero absoluto é uma temperatura limite que não pode ser alcançada, tendo-se, entretanto, alcançado valores muito próximos a ela.
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